Cada genitor almeja prover a superior instrução aos filhos desde o princípio da existência até quando for preciso. E para os que desejam ajudá-los financeiramente nesse intento, se planejar para o porvir, como para colaborar com os custos de uma universidade, é crucial.
Com isso, o Bora Investir simulou qual valor seria preciso investir mensalmente no Tesouro Educa+ para obter R$ 1 mil de ganho por mês durante 5 anos de estudos. A simulação considerou o início da graduação aos 18 anos, com o começo do investimento aos 5, 8 ou 10 anos. Veja!
| Idade atual do filho | Idade no início da faculdade | Investimento mensal requerido | Rendimento da Taxa |
| 5 anos | 18 anos | R$ 228,55 | IPCA + 7,06% |
| 8 anos | 18 anos | R$ 318,09 | IPCA + 7,12% |
| 10 anos | 18 anos | R$ 429,75 | IPCA + 7,2% |
O Tesouro Educa+ foi introduzido em 2023, com a finalidade de auxiliar os brasileiros a obter uma renda suplementar para custear estudos, sejam de nível superior, especialização, preparação para o vestibular ou uma escola privada no ensino médio, por exemplo.
As particularidades desse investimento são semelhantes ao Tesouro IPCA+, visto que o título ajusta os valores aplicados e gera mais um percentual estipulado antecipadamente. É análogo também à operação do Tesouro Renda+, voltado para a aposentadoria.
A distinção entre o Educa+ e o IPCA+ ocorre na maneira como é efetuado o pagamento do título. No Educa+, o pagamento tem início na data de conversão, continuando mensalmente ao longo de cinco anos, auxiliando assim no pagamento da mensalidade escolar ou universitária.
Há títulos com conversão de 2026 a 2043. A data de conversão sempre corresponde ao ano próximo ao nome do título. O vencimento é quando o último pagamento é realizado.
O principal cuidado a ter antes de investir é avaliar a disposição e habilidade de manter um título a longo prazo até o vencimento e, evidentemente, se o seu perfil de investidor é tido como conservador ou permite mais diversificação, já que o prazo de investimento pode chegar a 18 anos.
É fundamental estar atento, visto que, por serem títulos de prazo mais longo, sua cotação tende a oscilar mais. No entanto, se mantido até o vencimento, ele pagará o valor acordado: a inflação medida pelo IPCA mais uma taxa real.
Com o intuito de tornar o investimento acessível e competitivo em comparação com os fundos de previdência privada, o novo título do Tesouro Direto não cobra taxa de administração.
Ademais, seu principal ponto positivo é cobrar uma taxa de custódia menor conforme o tempo em que o investidor mantenha o título aplicado. Se levado até o vencimento, torna-se isento da taxa, de acordo com a tabela:
| Prazo até resgate (anos) | Taxa sobre resgate (a.a) |
| 0 a 7 | 0,5% |
| 7 a 14 anos | 0,20% |
| Acima de 14 anos | 0,10% |
| Vencimento | 0% |
Sobre a renda distribuída ao longo dos cinco anos, incide uma taxa de 0,1% somente sobre aquelas que excedem quatro salários mínimos. Atualmente, o valor equivale a R$ 6.072.
O novo título público segue a tabela decrescente do Imposto de Renda, assim como outras aplicações do Tesouro Direto, sendo 15% a alíquota mais baixa, que incide sobre o investimento após 2 anos.
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Fonte: Bora investir
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