O Pagamento por Proximidade conquistou a cifra de 1 milhão de usuários, conforme o Banco Nacional (BN). A estatística foi revelada por Gilneu Vivan, diretor de Regulamento do BN, em uma coletiva de imprensa nessa quinta-feira (24/4) para abordar as prioridades regulamentares do órgão para 2025 e 2026.
O formato, cuja finalidade é estimular a utilização da transação instantânea em locais físicos, foi lançado em 28/2. Desde então, de acordo com Gilneu, o serviço tem crescido em aceitação pela comunidade. A funcionalidade opera por intermédio da Jornada Sem Reencaminhamento (JSR) na Abertura Financeira.
Nos aspectos práticos, o Pagamento por Proximidade autoriza os brasileiros a efetuarem pagamentos encostando o celular ou outros dispositivos com a tecnologia NFC, como já acontece com transações por meio de cartões. O consumidor necessita estar conectado à internet.
Planejamento evolutivo do Pix
Ao apresentar os assuntos regulamentares prioritários para o biênio 2025-2026, Renato Gomes, diretor de Estrutura do Sistema Econômico e de Resolução do BN, ressaltou os pontos previstos na programação de desenvolvimento do Pix.
Sistema Pix Fracionado
Uma das novidades para 2025 será o Pix Fracionado, programado para ser introduzido em setembro. Na última reunião do Comitê Pix, no fim de março, Gomes já havia adiantado mais informações. Conforme ele, a temática passará por análise junto ao comitê entre maio e junho, antes da regulamentação.
No contexto do Sistema Pix Fracionado, a intenção do BN é uniformizar a experiência do usuário quando este desejar obter um crédito para efetuar uma transação via Pix. “No momento atual, cada entidade determina as circunstâncias, os encargos cobrados e a quantidade de parcelas, por exemplo. Queremos homogeneizar esse processo”, declarou Gomes. Segundo ele, não existirá qualquer “fixação” de encargos ou quantidade de parcelas.
Pix como segurança
Além das prioridades para o Pix neste ano e no próximo, Gomes mencionou a utilização do Pix como garantia de operações de crédito. Segundo ele, as conversas a respeito dessa solução terão início no segundo semestre. “O Pix como garantia é o equivalente, no Pix, ao que denominamos de crédito vapor baseado em recebíveis futuros de cartão de crédito”, mencionou.
Forma nova de acionamento e MDE 2.0
Uma forma nova de acionamento que viabilizará o Pix via Abertura Financeira sem reencaminhamento no meio digital é outro tópico na pauta do BN, disse Gomes. O diretor incluiu, ainda, o aprimoramento do Mecanismo Diferenciado de Estorno (MDE), o MDE 2.0, que está previsto para ser lançado em 2026.
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