O Departamento de Agricultura e Criação de Animais (DACA) indicou que conseguiu monitorar todos os ovos para reprodução provenientes da fazenda onde surgiu o primeiro episódio de vírus da gripe aviária de alta severidade (IGAS).
Os destinos desses ovos são incubadoras localizadas em Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Conforme o Ministério, já foram implementadas as providências de higienização estipuladas no plano de emergência para gripe aviária e doença de Newcastle.
Dentre as medidas planejadas está a eliminação desses ovos. Ontem (17), o governo de Minas Gerais ordenou o descarte de 450 toneladas de ovos fertilizados e outros materiais relacionados, como precaução.
“A decisão se mostrou essencial para manter o controle sanitário, seguindo diretrizes prévias para possíveis eventos desse tipo, garantindo a contenção e extinção da doença e a preservação da capacidade produtiva do segmento”, informou a administração estadual em pronunciamento oficial.
O DACA destaca que não há confirmação de contaminação nesses ovos e que adotou “todas as medidas necessárias para proteção da avicultura nacional”.
Influenza aviária
O primeiro caso de vírus da gripe aviária IGAS em um centro de reprodução de aves comerciais foi validado esta semana no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Em comunicado, a pasta ressaltou que a doença não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos.
Desde o anúncio do primeiro caso de IGAS no território nacional, China, União Europeia e Argentina suspenderam as importações de carne de frango do Brasil, inicialmente por um período de 60 dias. Apesar de ser um problema regional, as restrições comerciais, no caso da China e do bloco europeu, abrangem todo o país, por determinações presentes em acordos comerciais com o Brasil.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, desde 2006, registros de IGAS vêm sendo feitos em várias partes do mundo, especialmente na Ásia, na África e no extremo norte da Europa.
Fonte: Agência Brasil
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