O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) revelou hoje (15) um lucro líquido de R$ 5,6 bilhões no começo de 2025, com um incremento de 7,3% comparado ao mesmo período de 2024.
A busca por crédito expandiu também nesse intervalo de tempo. As autorizações alcançaram R$ 33,3 bilhões, exibindo um salto de 35% em relação ao primeiro trimestre de 2024. As liberações financeiras totalizaram R$ 25,2 bilhões, um aumento de 8% se comparado ao ano anterior.
O BNDES enfatiza o crescimento de 100% nos investimentos em infraestrutura (R$ 13,2 bilhões). E menciona a aprovação de um montante de R$ 7,3 bilhões destinados à EcoRioMinas Concessionária de Rodovias S.A. para melhorias em três rodovias federais (partes da BR-116, BR-465 e BR-493) entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, que englobarão 36 cidades nos dois estados. Também é citado o suporte de R$ 2,4 bilhões para a expansão da Linha 2-Verde do metrô de São Paulo (SP).
Os dados do banco indicam um crescimento nas autorizações de crédito para o ramo do comércio e serviços de 20% (R$ 5,3 bilhões), de 9% (R$ 7,4 bilhões) para a agricultura e de 7% (R$ 7,4 bilhões) para a indústria.
A assistência fornecida às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) totalizou R$ 34,7 bilhões, registrando um aumento de 87,7% em comparação com o mesmo período de 2024. As autorizações de crédito alcançaram R$ 13,2 bilhões e as garantias concedidas por fundos garantidores em operações intermediadas por instituições financeiras atingiram R$ 21,5 bilhões.
“O lucro líquido continuou crescendo, juntamente com as autorizações de crédito em todos os setores da economia, mesmo em um ambiente com taxas de juros desafiadoras e em um contexto geopolítico complexo”, declarou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, por meio de um comunicado.
No que diz respeito ao lucro líquido, os primeiros três meses do ano atestaram R$ 5,6 bilhões, um aumento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro líquido ajustado de R$ 2,7 bilhões permaneceu estável, com uma oscilação de 0,9%.
O lucro total foi majoritariamente influenciado pelas receitas provenientes das reversões de provisão para risco de crédito de R$ 1,5 bilhão, líquidas de efeitos fiscais, e pelos dividendos recebidos e juros sobre o capital próprio de R$ 0,8 bilhão, provenientes da Petrobras. O patrimônio líquido alcançou R$ 168,2 bilhões no trimestre, aumentando em R$ 9,8 bilhões em relação aos trimestres anteriores.
Os ativos totais do Sistema BNDES totalizaram R$ 861 bilhões, um acréscimo de R$ 20 bilhões (2,4%) em relação a dezembro de 2024.
A taxa de inadimplência apurada foi de 0,001% (90 dias), valor que o BNDES considera significativamente inferior à do Sistema Financeiro Nacional (3,22% geral e 0,33% para grandes empresas em março de 2025). Conforme apontado pelo banco, isso comprova a “solidez da carteira de crédito do BNDES”.
Fonte: Agência Brasil
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