Estimulado pela queda dos juros futuros e pela manutenção de um fluxo favorável de investidores estrangeiros, o Ibovespa B3 fechou em nova máxima histórica nominal, atingindo os 139.636 pontos, o que representa um aumento de 0,32%. Durante a jornada, o índice variou entre os 138.587 pontos e os 140.203 pontos, estabelecendo mais um recorde de máxima intradiária.
Em um pregão em que as preocupações com o déficit fiscal americano se destacaram, devido ao rebaixamento da classificação dos EUA pela Moody’s, a permanência do movimento de rotação em direção ao Brasil contribuiu para ampliar os ganhos do Ibovespa, em uma sessão em que as declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também tiveram um efeito positivo na curva de juros, beneficiando as ações domésticas.
Ibovespa hoje
Empresas como Lojas Renner e Fleury se destacaram com valorizações de 2,62% e 2,55%, respectivamente. Por outro lado, a maior queda foi observada nas ações da Marfrig, que recuaram 6,42%, em um dia de ajuste após uma alta de mais de 21% decorrente do anúncio de uma proposta de fusão com a BRF na semana anterior.
O desempenho também foi negativo para as ações ligadas a matérias-primas. As ações da Vale encerraram com queda de 0,27%, enquanto as ações PN da Petrobras registraram uma diminuição de 0,12%. O volume financeiro do Ibovespa neste pregão foi de R$ 16,4 bilhões e de R$ 20,9 bilhões na B3.
Dólar
O dólar à vista apresentou uma pequena desvalorização em relação ao real nesta segunda-feira, em um movimento semelhante ao observado na maioria dos principais mercados do mundo.
Ao final das negociações, o dólar à vista encerrou em queda de 0,25%, cotado a R$ 5,6546, após ter atingido a menor cotação de R$ 5,6333 e se aproximado da máxima de R$ 5,6912. Já o euro comercial teve um aumento de 0,56%, chegando a R$ 6,3559.
Por volta das 17h15, em escala global, o dólar estava em queda em relação a 31 das 33 moedas mais negociadas, com exceção do rublo russo e do rand sul-africano.
Wall Street fecha em leve alta
As principais bolsas de Nova York encerraram em ligeira alta, após terem ficado em território negativo na maior parte do pregão.
Em um dia de oscilações nos mercados acionários e de renda fixa, Wall Street mostrou-se bastante sensível ao desempenho dos Treasuries após o rebaixamento do rating dos Estados Unidos pela Moody’s.
A participação de investidores individuais nas bolsas e nos Treasuries fez com que o rendimento dos títulos da dívida americana caísse, proporcionando suporte para que os índices apresentassem ganhos, ainda que modestos.
No encerramento, o índice Dow Jones subiu 0,32%, atingindo 42.792,07 pontos; o S&P 500 teve um acréscimo de 0,09%, chegando a 5.963,60 pontos; e o Nasdaq registrou uma alta de 0,02%, alcançando 19.215,46 pontos.
Os setores de saúde (0,96%) e de consumo discricionário (0,42%) foram os que mais se valorizaram. A Gilead Sciences teve um aumento de 3,57%, a AstraZeneca ganhou 1,42% e a Microsoft se valorizou em 1,01%.
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Fonte: Bora investir
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