Ibovespa B3 Fecha Estável com Alta de Petrobras e Vale; Cotação do Dólar Encerra em R$ 5,71

Nas proximidades das resoluções de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa B3 encerrou quase estável com aumento de 0,02%, atingindo 133.516 pontos. A melhora das ações da Petrobras e a elevação dos títulos da Vale ajudaram a restringir as quedas. O montante financeiro do Ibovespa foi de R$ 17,2 bilhões e R$ 22,0 bilhões na B3.

Depois de finalizar no valor mais baixo do ano, ontem, os títulos preferenciais da Petrobras (PETR4) terminaram com alta de 1,65%, a R$ 30,15. Enquanto os ordinários (PETR3) encerraram com acréscimo de 1,57%. O ajuste foi motivado pela elevação expressiva dos contratos futuros de petróleo após a queda mais acentuada observada no dia anterior.

As ações da Vale (VALE3) finalizaram o dia com aumento de 0,08%, apesar das incertezas sobre um acordo entre Estados Unidos e China.

Por outro lado, o dia foi desfavorável para blue chips de bancos, com destaque para as ações ordinárias do Bradesco (BBDC4), que recuaram 0,92%. O banco divulgará seus resultados após o fechamento do mercado amanhã.

Entre as maiores elevações estiveram as ações da TIM (TIMS3), que subiram 6,77%, após a divulgação do balanço.

Na direção oposta, o dia foi negativo para os títulos do GPA (PCAR3), que despencaram 20,21%.

Ações em ascensão: maiores elevações do Ibovespa

Tim (TIMS3): +6,77%
Brava Energia (BRAV3): +6,74%
PetroReconcavo (RECV3): +4,26%
Prio (PRIO3): +4,23%
DIRR (DIRR3): +3,14%
Braskem (BRKM5): +3,02%
Telefônica Brasil (VIVT3): +2,40%
Hypera (HYPE3): +2,19%
Cogna (COGN3): +2,11%
Carrefour Brasil (CRFB3): +2%

Ibovespa: principais quedas

Pão de Açúcar (PCAR3): -20,21%
BB Seguridade (BBSE3): -7,44%
Minerva Foods (BEEF3): -6,36%
CVC (CVCB3): -5,94%
BRF (BRFS3): -5,08%
Petz (PETZ3): -4,69%
Marcopolo (POMO4): -4,08%
São Martinho (SMFT3): -3,22%
IRB Brasil (IRB3): -2,97%
Asai (ASAI3): -2,59%

Dólar

O dólar à vista se fortaleceu em relação ao real durante a sessão de hoje. Ao final das negociações, o dólar à vista encerrou em alta de 0,37%, cotado a R$ 5,7102, depois de atingir a mínima de R$ 5,6929 e se aproximar da máxima de R$ 5,7374.

Já o euro comercial registrou valorização de 0,89%, a R$ 6,4951.

Por volta das 17h05, no exterior, o índice DXY, que avalia a força do dólar em relação a uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, diminuía 0,63%, chegando a 99,201 pontos.

O pregão foi caracterizado por ajustes no câmbio, devido às incertezas no cenário global e local, seja por questões comerciais ou pela expectativa em torno das decisões do banco central americano (Federal Reserve, Fed) e do Banco Central do Brasil, previstas para amanhã.

Apesar da valorização do dólar hoje, operadores e analistas econômicos consideram que a moeda americana pode enfraquecer em relação ao real até metade do ano, mas essa dinâmica deve se modificar a partir do segundo semestre.

Bolsas de Nova York

As principais bolsas de Nova York terminaram em baixa após passarem o dia todo em território negativo.

Os investidores aguardam a decisão de política monetária do Fed e possíveis avanços nos acordos comerciais entre os Estados Unidos e outros países. O déficit comercial de US$ 140,5 bilhões em março, divulgado hoje, também impactou o desempenho de Wall Street.

No encerramento, o índice Dow Jones caiu 0,95%, atingindo 40.829,00 pontos; o S&P 500 recuou 0,77%, chegando a 5.606,91 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,87%, alcançando 17.689,66 pontos. Os setores de tecnologia (-0,66%) e saúde (-2,76%) registraram os piores desempenhos do dia.

No setor de tecnologia, algumas das maiores quedas do dia foram da Palantir Technologies (12,05%), Tesla (1,75%) e Meta (2%). Enquanto no setor de saúde, as maiores perdas foram da Vertex Pharmaceuticals (10,03%), Regeneron Pharmaceuticals (7,47%), Pfizer (4,21%) e Astrazeneca (2,54%).

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