Após começar a sessão sob grande pressão e atingir os 134.997 pontos, na menor cotação do dia, o Ibovespa B3 inverteu as perdas no final da manhã e encerrou em alta de 0,40%, alcançando os 137.824 pontos, no ponto mais alto do dia. Uma redução nas quedas em Wall Street e a recuperação de algumas blue chips impulsionaram a melhora do principal índice da bolsa local.
Mesmo com o governo voltando parcialmente atrás no aumento do IOF, os participantes ainda estão avaliando os possíveis efeitos das medidas na economia, especialmente no fornecimento de crédito para as empresas. Neste contexto, há divergências no mercado entre aqueles que preveem impactos mais expressivos e os que indicam que os efeitos podem ser marginais, considerando o patamar já bastante elevado da Selic.
Ibovespa atual
Diante das incertezas em relação aos efeitos do aperto no crédito, as ações de varejistas lideraram as quedas na sessão: Azzas (-6,07%), Magazine Luiza (-4,96%), Vamos (-3,06%). A maioria das ações de bancos encerrou em território positivo, com exceção dos papéis do Banco do Brasil, que registraram queda de 2,51%. Já o destaque de alta foram as PN do Itaú, que subiram 1,21%.
Enquanto isso, as ações da Vale fecharam com alta de 0,17%, ao passo que as PN da Petrobras apresentaram elevação de 0,22%. O maior ganho entre as ações do Ibovespa, no entanto, foi registrado pelos papéis da Braskem, que avançaram 9,15%. De acordo com informações do Valor, o e.
O volume financeiro do Ibovespa foi de R$ 16,2 bilhões e na B3 atingiu R$ 20,9 bilhões.
Principais altas do Ibovespa
- Braskem (BRKM5): +9,15%
- Raízen (RAIZ4): +7,00%
- Direcional Engenharia (DIRR3): +4,53%
- Cosan (CSAN3): +3,62%
- Pão de Açúcar (PCAR3): +3,00%
- Cemig (CMIG4): +2,98%
- Yduqs (YDUQ3): +2,91%
- SLC Agrícola (SLCE3): +2,83%
- Porto (PSSA3): +2,40%
- Minerva Foods (BEEF3): +2,17%
Principais baixas do Ibovespa
- Azzas 2154 (AZZA3): -6,07%
- Magazine Luíza (MGLU3): -4,96%
- Vamos Locação (VAMO3): -3,06%
- Azul (AZUL4): -2,80%
- Banco do Brasil (BBAS3): -2,51%
- PetroRecôncavo (RECV3): -2,38%
- Assaí (ASAI3): -1,86%
- JBS (JBSS3): -1,23%
- Marfrig (MRFG3): -0,96%
- IRB (IRBR3): -0,51%
Dólar em declínio ao final da semana com queda acumulada de 0,40%
O dólar mudou de direção positiva observada na primeira metade do pregão e encerrou em queda nesta sexta-feira, cotado a R$ 5,64.
Investidores reagiram aos impactos do recuo do governo no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre investimentos no exterior e acompanharam os desdobramentos da nova ameaça tarifária de Trump.
Durante a semana, o dólar teve queda acumulada de 0,40%.
Ameaça de tarifas de Trump provoca queda nas bolsas de NY
Após uma semana de preocupações dos agentes financeiros com a política fiscal dos Estados Unidos, as principais bolsas de Nova York fecharam em baixa, com Trump renovando as preocupações do mercado com a guerra comercial ao “sugerir” tarifas de 50% contra a União Europeia.
Os EUA terão um fim de semana prolongado e Wall Street permanecerá fechada na segunda-feira (26) devido ao feriado do Memorial Day.
No fechamento, o índice Dow Jones recuou 0,61%, atingindo os 41.603,07 pontos; o S&P cedeu 0,67%, registrando 5.802,83 pontos; e o Nasdaq teve queda de 1%, alcançando os 18.737,21 pontos. Na semana, as bolsas americanas acumulam quedas de 2,47%, 2,61% e 2,47%, respectivamente.
O setor mais afetado no dia foi o de tecnologia, com recuo de 1,33%. Um dos maiores declínios foi nas ações da Apple (-3,02%), após Trump ameaçar impor uma taxa de 25% sobre os produtos da fabricante de iPhones caso não passe a produzir nos Estados Unidos. Os ativos da Arm (1,62%) e Intel (-2,43%) também apresentaram fortes perdas.
Em uma postagem em sua rede social, a Truth Social, Trump afirmou que a União Europeia foi constituída com o “propósito principal” de se beneficiar dos Estados Unidos no comércio e que as negociações entre os países não estavam progredindo. O republicano também recomendou a imposição de uma tarifa fixa de 50% contra a UE a partir de 1º de junho.
As declarações do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, de que espera retomar as negociações entre os EUA e a China proporcionaram um alívio momentâneo, mas as bolsas voltaram a piorar no final do pregão.
Em entrevista à Bloomberg TV, Bessent também expressou expectativa de que grandes acordos com diversos países sejam anunciados nas próximas semanas.
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Fonte: Bora investir
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