A despeito da situação tensa no Oriente Médio, o dólar teve um início de semana desfavorável, depois que a retaliação iraniana a bases estadunidenses no Catar e no Iraque foi vista como menos hostil do que o previsto. A bolsa de valores não teve a mesma sorte e registrou a quarta queda consecutiva, alcançando o patamar mais baixo em duas semanas.
O dólar comercial fechou esta segunda-feira (23) sendo negociado a R$ 5,503, com diminuição de R$ 0,022 (-0,4%). A cotação chegou a apresentar leve alta durante a manhã, mas passou a cair ao longo da tarde. No ponto mais baixo do dia, por volta das 12h15, atingiu R$ 5,49.
Com o desempenho observado hoje, a moeda norte-americana decresce 3,78% em junho. No acumulado de 2025, a divisa reduz 10,92%.
O mercado acionário teve mais um dia de resultados adversos. O índice Ibovespa, da B3, encerrou em 136.550 pontos, com declínio de 0,41%, no menor nível desde o último dia 10. O desempenho foi impactado pelas ações da Petrobras, as mais transacionadas na bolsa brasileira, que sofreram queda devido à diminuição de 7% no valor internacional do petróleo.
As ações ordinárias (com direito a voto em assembleia de acionistas) da Petrobras recuaram 2,81%. Já os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) retrocederam 2,5%.
O barril do tipo Brent, utilizado nas transações internacionais, teve queda de 7% nesta segunda-feira, cotado a US$ 71, após navios continuarem a passar pelo Estreito de Ormuz, mesmo diante da ameaça de bloqueio emitida pelo Irã. A medida foi aprovada pelo parlamento iraniano após o ataque de mísseis às instalações nucleares do país pelos Estados Unidos.
Sem novidades econômicas no Brasil, o mercado financeiro concentrou suas atenções no exterior. Mesmo com o ataque iraniano a bases militares dos Estados Unidos no Iraque e no Catar, a divulgação de que não houve baixas fez o dólar desvalorizar. A queda se intensificou após o presidente Donald Trump afirmar que o Irã alertou os Estados Unidos sobre o ataque.
*Informações fornecidas pela Reuters
Fonte: Agência Brasil
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