Crescimento de 1,3% na Atividade Econômica no Primeiro Trimestre

Redação Valor Central
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A movimentação econômica no Brasil teve um aumento no começo deste ano, segundo dados apresentados hoje pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) cresceu 1,3% de janeiro a março em comparação com o trimestre anterior (outubro a dezembro de 2024), de acordo com números ajustados sazonalmente.

Comparado ao primeiro trimestre de 2024, o crescimento foi de 3,7%, sem ajustes, já que a comparação é entre os mesmos meses.

Apenas em março deste ano, o IBC-Br registrou um aumento de 0,8% em relação a fevereiro. Em relação ao mesmo mês de 2024, houve um crescimento de 3,5% (sem ajustes).

No acumulado do ano, o indicador teve um desempenho positivo de 3,7% e, nos últimos 12 meses, apresentou um avanço de 4,2%.

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O IBC-Br é uma forma de acompanhar a evolução da atividade econômica do país e auxilia o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC a tomar decisões em relação à taxa básica de juros, a Selic, que está atualmente em 14,75% ao ano. O índice leva em consideração informações sobre a atividade dos setores da economia – indústria, comércio, serviços e agropecuária – e o volume de impostos.

A Selic é o principal instrumento do BC para atingir a meta de inflação. Quando o Copom eleva a taxa básica de juros, o objetivo é controlar a demanda aquecida, o que influencia os preços, pois os juros mais altos encarecem o crédito e incentivam a poupança. Dessa forma, taxas mais elevadas contribuem para conter a inflação, mas também podem dificultar o crescimento econômico.

Com a redução da Selic pelo Copom, é esperado que o crédito fique mais acessível, estimulando a produção e o consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e impulsionando a atividade econômica.

Índice de Preços

Em abril, a inflação oficial encerrou em 0,43%, influenciada principalmente pelos valores dos alimentos e produtos farmacêuticos. Esse resultado demonstra uma desaceleração pelo segundo mês consecutivo, após o IPCA ter atingido 1,31% em fevereiro e 0,56% em março.

No acumulado em 12 meses, o índice divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) totalizou 5,53%.

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O aumento nos preços dos alimentos e da energia, juntamente com as incertezas na economia global, levaram o BC a elevar novamente os juros em 0,5 ponto percentual na última reunião, no início deste mês, marcando o sexto aumento consecutivo da Selic em um ciclo de aperto na política monetária.

Em sua comunicação, o Copom não deu indicações sobre as ações na próxima reunião, agendada para meados de junho. A instituição apenas destacou que a incerteza ainda é alta e exigirá cautela da autoridade monetária, seja em possíveis aumentos futuros ou durante o período em que a Selic deve permanecer em 14,75% ao ano.

Produto Interno Bruto

O IBC-Br, divulgado mensalmente, adota uma metodologia distinta da usada para calcular o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira publicado pelo IBGE. O BC afirma que o índice “auxilia na formulação da política monetária” do país, porém “não corresponde exatamente a uma prévia do PIB”.

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O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%. Esse resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo o maior avanço desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

Fonte: Agência Brasil

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