O Chefe Executivo da Tether, Paolo Ardoino, declarou durante um podcast que a corporação – emisora da principal criptomoeda estável do mercado, USDT – tem o plano de se tornar a maior empresa de mineração de Bitcoin até o término do ano. Com mais de 100.000 BTC em ativos totais, o líder ressaltou que as atividades de mineração da organização têm uma função fundamental na salvaguarda de seus investimentos.
“Eu considero evidente que, se alguém detiver US$ 1 milhão e tiver de eleger onde aportar esse capital, entre a atividade mineradora ou a aquisição de Bitcoin, sempre obterá retornos superiores ao comprar BTC diretamente”, comunicou Ardoino no podcast O Grande Intelecto, veiculado na terça-feira (24) no YouTube.
O executivo acrescentou que, em determinadas circunstâncias, não se deve confiar nos mineradores que prometem gerar lucros maiores para os investidores. “Entretanto, no nosso caso, creio que, devido à nossa exposição ao Bitcoin, é crucial contribuir com a segurança da rede. De modo realista, até o desfecho deste ano, a Tether se estabelecerá como a principal empresa de mineração de Bitcoin disponível.”
A mineração de Bitcoin também faz parte de uma concepção mais ampla que Ardoino descreveu como “substância estável” — um dos quatro fundamentos que a Tether considera cruciais para a durabilidade social a longo prazo, juntos com recurso estável, interlocução e raciocínio.
Trata-se de uma meta desafiadora da Tether, observa o The Block, uma vez que a Tether não tornou público o poder computacional atual de sua mineração de Bitcoin, ou seja, o quantitativo de processamento que emprega na rede, tornando assim difícil a verificação da declaração.
No entanto, é sabido que a empresa investiu mais de US$ 2 bilhões em geração de energia e infraestrutura de mineração em 15 localidades no Uruguai, Paraguai e El Salvador. Isso abarca novas estações elétricas, edificações de fontes de energia renovável e participações minoritárias em instalações de mineração já estabelecidas.
Os US$ 500 milhões iniciais investidos no fim de 2023 constituíram a primeira fração de uma estratégia de ampliação mais vasta e multibilionária que está em andamento, logo, a corporação está indubitavelmente aportando recursos onde promete, concluiu.
Impressionante desafio da Tether
No ano anterior, a Tether adquiriu 25% das ações da mineradora de Bitcoin Bitdeer; em abril deste ano, a organização realizou um grande investimento e comprou mais US$ 32 milhões em ações.
De acordo com investigação do The Block, as principais mineradoras de Bitcoin em termos de poder computacional incluem MARA com 57,3 EH/s, CleanSpark com 50 EH/s, IREN com 38,4 EH/s, Riot Platforms com 33,7 EH/s e Core Scientific com 19,1 EH/s.
O poder computacional total da rede Bitcoin é estimado em cerca de 810 EH/s na presente ocasião. É válido recordar que a complexidade da mineração de Bitcoin, que determina o quantitativo de processamento necessário para minerar blocos, está propensa a experimentar a maior redução dos últimos quatro anos após uma diminuição de aproximadamente 30% da complexidade em duas semanas.
Fonte: Portal do Bitcoin
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