A redução na prévia da taxa de inflação e o alívio das pressões no exterior beneficiaram o mercado financeiro hoje, terça-feira (27). A bolsa de valores registrou uma pequena alta de mais de 1% e se aproximou do máximo histórico alcançado na semana anterior. O dólar reverteu o aumento de segunda-feira (26) e registrou queda.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia em 139.541 pontos, com um acréscimo de 1,02%, sendo o terceiro aumento consecutivo. Durante a manhã, por volta das 11h30, o indicador chegou a ultrapassar os 140,3 mil pontos e estabeleceu o recorde histórico da bolsa brasileira, mas perdeu força ao longo da tarde, com investidores obtendo lucros e realizando vendas de ações para assegurar ganhos.
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em R$ 5,645, com uma diminuição de R$ 0,03 (-0,53%). A cotação permaneceu praticamente estável durante a maior parte da manhã, mas declinou no final do dia de negociação, graças à atmosfera favorável nos mercados internacionais, encerrando próximo da mínima diária.
No mês de maio, a moeda norte-americana apresenta uma queda de 0,54%. Desde 2025, a divisa apresenta uma diminuição de 8,65%.
Tanto fatores internos quanto externos contribuíram para a tranquilidade no mercado financeiro. No Brasil, a divulgação de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), uma prévia da taxa de inflação oficial, ficou aquém das projeções em maio animou os investidores. Tal fato se deve ao fato de que a queda na inflação diminui as probabilidades de o Banco Central (BC) elevar a taxa básica de juros da economia em junho.
No âmbito internacional, a retomada das atividades nos mercados norte-americanos após o feriado de segunda-feira nos Estados Unidos favoreceu as nações latino-americanas. Na noite de domingo (25), o presidente Donald Trump anunciou a prorrogação das negociações comerciais com a União Europeia até 5 de julho. Esse anúncio fez com que as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano declinassem nesta terça-feira, beneficiando países em desenvolvimento, como o Brasil.
*Informações fornecidas pela Reuters
Fonte: Agência Brasil
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