Em uma jornada de notícias desfavoráveis para os Estados Unidos, a bolsa de mercadorias registrou um novo pico histórico, se aproximando dos 140 mil pontos. O dólar retrocedeu após a degradação da classificação da dívida pública estadunidense e em decorrência das declarações emitidas pelo presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo.
O indicador Ibovespa, da B3, finalizou este dia de segunda-feira (19) aos 139.636 pontos, marcando uma elevação de 0,32%. Na faixa das 14h30, ultrapassou a marca de 140,2 mil pontos e atingiu o maior patamar registrado. Apesar disso, houve um abrandamento nas horas subsequentes, contudo, sem perder o ímpeto de alta e renovando o recorde de encerramento pela terceira sessão consecutiva.
O mercado cambial enfrentou um período mais volátil. O dólar comercial encerrou o dia sendo transacionado a R$ 5,655, experimentando um decréscimo de R$ 0,014 (-0,25%). A cotação teve uma abertura em ascensão, porém, passou a declinar após a abertura dos mercados estadunidenses, os quais ainda estavam sob o efeito da remoção da classificação tripla A da dívida pública dos Estados Unidos pela agência de avaliação de risco Moody’s.
No mês de maio, a moeda estadunidense apresentou declínio de 0,38%. Em 2025, a divisa registrou uma queda de 8,49%.
Fatores tanto internos quanto externos tiveram influência no cenário financeiro. O dólar perdeu robustez globalmente após o rebaixamento promovido pela Moody’s, anunciado na noite de sexta-feira (16), após o encerramento das negociações. Contudo, outras moedas fortes, como o euro e a libra, tiveram valorizações nesta segunda-feira, refletindo a mencionada notícia.
No contexto nacional, o presidente do Banco Central (BC) comunicou que o órgão não possui a intenção de diminuir a Taxa Selic, referência para os juros na economia, enquanto as projeções de inflação para o médio prazo estiverem solidadas. A afirmativa contribuiu para conter a escalada do dólar, pois a discrepância entre os juros elevados no Brasil e as taxas mais baixas no exterior auxilia na atração de fluxo financeiro para o mercado financeiro brasileiro.
*Informações fornecidas pela Reuters
Fonte: Agência Brasil
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