A complexidade da mineração do Bitcoin, que determina a exigência de poder de processamento para extrair blocos, pode registrar a maior redução dos últimos quatro anos após uma diminuição de aproximadamente 30% em duas semanas.
Depois da queda recente, o hashrate agora está um pouco abaixo de 700 EH/s, conforme informações da Glassnode. O recuo do hashrate do Bitcoin gera uma correção de dificuldade planejada de 9%, concedendo aos mineradores um alívio temporário diante da pressão sazonal e do pós-halving, conforme divulgado pelo CoinDesk.
A complexidade é ajustada a cada 2.016 blocos — aproximadamente duas semanas — para assegurar a continuidade da mineração de blocos em períodos de cerca de 10 minutos.
Dados do Mempool.space indicam que esse seria o patamar mais alto desde a proibição da mineração de criptomoedas na China há quatro anos.
Conforme recordado pela publicação, quando a China vetou a prática de mineração de criptomoedas em 2021, momento em que o Bitcoin era avaliado em cerca de US$ 30 mil, a taxa despencou de 50%, para 58 exahashes por segundo (EH/s).
Outro aspecto mencionado é que ajustes significativos de hashrate e dificuldade não são raros durante o verão no hemisfério boreal.
Os custos elevados de eletricidade, impulsionados pela maior demanda de ar-condicionado e redes elétricas sobrecarregadas, frequentemente motivam os mineradores a desativar temporariamente as máquinas, especialmente as mais antigas ou menos eficientes. Esse padrão sazonal já foi observado em vários anos anteriores.
A redução prevista na complexidade da mineração de Bitcoin deve amenizar a pressão sobre os mineradores, tornando a prática mais rentável. Com a mineração mais simples, os mineradores podem obter uma receita maior com o mesmo poder de processamento.
Caso o valor do Bitcoin e as taxas de transação permaneçam estáveis ou subam, o lucro por exahash (atualmente em US$ 51,9) também tende a aumentar nos próximos dias.
Fonte: Portal do Bitcoin
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