Empresas de pequeno e médio porte, bem como microempresas, têm a oportunidade de acessar até US$ 700 milhões nos próximos três anos para colocar em prática iniciativas de energia sustentável e garantir presença nos mercados globais. Em Londres, o Banco do Brasil (BB) firmou parceria com a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA, na sigla em inglês), órgão do Banco Mundial que oferece suporte às empresas de pequeno porte.
Essas empresas terão a chance de investir em transações internacionais, adotar práticas de produção sustentáveis e realizar projetos que envolvam fontes renováveis de energia. No setor energético, elas poderão obter crédito para adquirir equipamentos e materiais como biocombustíveis, sistemas de energia solar, eólica e de biomassa.
Essa iniciativa faz parte do programa Garantia de Finanças Comerciais (TFG, na sigla em inglês) da MIGA. Tal programa oferece proteção contra o risco de falta de pagamento, viabilizando que bancos globais concedam empréstimos ao Banco do Brasil com menor exposição a riscos e taxas de juros mais atrativas.
A Agência do Banco Mundial disponibilizará até US$ 700 milhões ao longo de três anos, com prazos de até um ano para cada liberação de recursos. A primeira parcela do programa será imediatamente disponibilizada, totalizando US$ 350 milhões, com a participação de entidades como o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) e o HSBC Bank.
Com uma cobertura de até 95% oferecida pela MIGA, a operação é classificada com um risco muito baixo (AAA). Isso se dá devido à garantia da agência em cobrir até 95% de eventuais inadimplências, o que possibilita ao Banco do Brasil ampliar a oferta de crédito em moeda estrangeira e diversificar suas fontes de captação de recursos nos mercados internacionais.
De acordo com o Banco do Brasil, as novas opções de crédito estão alinhadas com o Plano de Conversão Ecológica, que promove investimentos em energias limpas para reduzir o impacto ambiental da produção. Além disso, conforme a instituição financeira, a iniciativa contribui para elevar a competitividade das empresas de pequeno, médio e micro porte no exterior, sendo esses segmentos responsáveis por 99% das empresas no Brasil.
Fonte: Agência Brasil
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