Os comprovantes de operações da Azul sofrem significativa desvalorização no período anterior à abertura do mercado de ações de Nova York, após a empresa comunicar durante a madrugada que deu início a um processo de reestruturação financeira nos Estados Unidos, utilizando o Chapter 11 da Legislação de Falências americana.
Cerca das 9h, os comprovantes de operações (ADRs) estavam em queda de 40,08%, valendo US$ 0,2996. Ontem, o valor de fechamento foi de US$ 0,50, uma alta de 2,33%.
Conforme divulgado pela empresa, o processo já começa com o respaldo e acordos de credores, sua principal arrendadora de aeronaves e as companhias aéreas parceiras United Airlines e American Airlines.
Os acordos contemplam um financiamento de US$ 1,6 bilhão na categoria “debtor-in-possession” (DIP), que será utilizado para reestruturar certas dívidas existentes e disponibilizar aproximadamente US$ 670 milhões em nova liquidez durante o processo.
Além disso, a empresa planeja eliminar mais de US$ 2 bilhões em dívidas e receber aportes de capital de até US$ 950 milhões ao término do processo de reestruturação financeira nos Estados Unidos.
Do ponto de vista operacional, a Azul prevê que sua exposição financeira líquida será reduzida de 5,1 vezes a dívida líquida em relação ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização e custos de aluguel (Ebitdar) para 3 vezes, após a conclusão do processo.
No mercado acionário brasileiro, as ações preferenciais da Azul registraram uma desvalorização de 69,77% em 2025 e de 89,43% em um intervalo de 12 meses.
Informações fornecidas pelo Jornal Valor Econômico
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Fonte: Bora investir
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