O setor governamental combinado registrou um superávit de R$ 3,558 bilhões no último mês de março, de acordo com informações divulgadas hoje pelo Banco Central. No mesmo período do ano anterior, houve um saldo positivo de R$ 1,177 bilhão.
As informações abrangem o governo federal (que inclui Previdência Social, Tesouro Nacional e o próprio Banco Central), governos estaduais, municipais e empresas estatais. Não estão incluídas nesse balanço as companhias do conglomerado Petrobras, assim como bancos estatais, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
O balanço de março reflete um déficit do governo federal de R$ 2,305 bilhões e um superávit de R$ 6,460 bilhões por parte dos Estados e municípios. As estatais apresentaram um déficit de R$ 566 milhões.
No período de 12 meses até março, o déficit totalizou R$ 13,474 bilhões, equivalente a 0,11% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos 12 meses até fevereiro, o déficit correspondia a 0,13% do PIB.
Setor público sob a perspectiva nominal
No cenário nominal, que engloba os gastos com juros, o setor público combinado apresentou um déficit de R$ 71,621 bilhões em março. Um ano antes, o resultado era de um déficit de R$ 62,981 bilhões.
O déficit nominal de março resultou de um superávit primário de R$ 3,588 bilhões e despesas com juros totalizando R$ 75,209 bilhões.
No acumulado de 12 meses até março, o déficit nominal atingiu R$ 948,478 bilhões, o correspondente a 7,92% do Produto Interno Bruto (PIB). Em fevereiro, a cifra era negativa em 7,91% do PIB. O montante dos juros até março alcançou R$ 935,004 bilhões, representando 7,8% do PIB, em comparação com R$ 923,954 bilhões ou 7,77% do PIB em fevereiro.
*Com dados extraídos do Jornal de Economia e Negócios
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Fonte: Bora investir
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