O engenheiro de software Pedro Torreão, de 24 anos, de Cospay do Luffy, do anime One Piece, participa do Campus Party. Foto:
Daniella Almeida/Agência Brasil
O indivíduo que incorporou o simpático papel de Luffy, da série de quadrinhos One Piece, foi o engenheiro de software Pedro Torreão, 24 anos, habitante da capital federal. Embora já tenha estado presente em outras edições da Campus Party, é a primeira vez que ele se caracteriza e justifica a escolha por se considerar semelhante ao personagem de cabelos enrolados e físico magro.
“Me pareço com ele. Pensei, então, que posso criar o boneco que admiro muito e com o qual me identifico muito”.
O engenheiro relata que a melhor parte de estar caracterizado é ser reconhecido por outras pessoas. “A série do One Piece existe há mais de 20 anos, é uma das animações mais conhecidas. Todo mundo está familiarizado. Crianças e adultos gostam e pedem para tirar várias fotos”.
Nos corredores, há aqueles que exibem suas próprias criações. Como Zoe Vieira, de 23 anos, que caprichou na composição visual. Ela trouxe uma mala cheia de acessórios para acampar nos cinco dias da CPBR17 e ainda montou um camarim para sua comunidade de entusiastas de fantasia.
Zoe revela suas fontes de inspiração para a confecção dos trajes. “São de diversos jogos de quadrinhos. Tem a VTuber [YouTuber Virtual] Gawr Gura. Gosto de vários outros de quadrinhos. Também sou fã de Genshin [Impact], que é um jogo em que coleciono personagens que exploram um mundo aberto e realizam missões. É muito divertido”, assegura Zoe.
Just Dance
Embora o foco principal da Campus Party seja tecnologia, ciência e empreendedorismo, entretenimento e descontração também são temas centrais das etapas regionais e nacionais do evento.
E o jogo Just Dance é um dos mais populares nestas ocasiões e chama a atenção de um grande público. As pessoas param para assistir duplas e grupos que imitam as coreografias dos dançarinos virtuais das telas dos computadores. Por meio de um sensor que acompanha seus movimentos, é possível determinar quem esteve mais sincronizado com as movimentações virtuais e, consequentemente, conquistou a maior pontuação.
Quem está focado em aprimorar sua performance na dança para se tornar profissional é o estudante João Artur, de 16 anos, morador do Guará, no Distrito Federal, que há seis anos aderiu à tendência geek. Fã declarado da cantora norte-americana Katty Perry, ele testa suas habilidades em sucessivas músicas de ritmo acelerado. E explica sua motivação.
“Just Dance é incrível porque, além de me fazer exercitar, é um jogo que envolve competição e é muito bem produzido.” Para permitir que outras pessoas experimentem a sensação de dançar, João Artur abre espaço para outros iniciantes no passatempo.
Contudo, João Artur lamenta a alteração dos sensores de movimento após 2022. “Mesmo com a última edição de 2022 com câmera, ainda jogamos até hoje. Agora, é necessário um celular para pontuar e dançar com o telefone na mão é terrível.”
Experiências
Outras comunidades da Campus Party são aquelas dos campuseiros interessados em tecnologia que levam seus próprios computadores, teclados com luzes de LED, cadeiras de jogo e monitores grandes e fones de ouvido.
Eles desejam ampliar seus conhecimentos em inteligência artificial (IA), design 3D, configurações e linguagem de programação de computadores, além de todas as formas de disputas virtuais.