A Bolsa de Valores do Brasil, conhecida como B3, promoveu uma cerimônia simbólica hoje, dia 27, para comemorar a estreia dos primeiros fundos de índices, os chamados ETFs, através do Programa ETF Connect. Esse programa possibilita que investidores brasileiros tenham acesso a ações de empresas listadas em bolsas chinesas.
A parceria entre a B3 e a Bradesco Asset possibilitou a inclusão dos ETFs B-Index Connect China Universal CSI 300 (PKIN11) e B-Index Connect China AMC ChiNext (TECX11), que representam os primeiros ETFs a oferecerem acesso aos fundos de índices CSI 300 e ChiNext. Esses novos ativos começaram a ser negociados no mercado em 26 de maio.
Significado dos novos ETFs
O CSI 300 é um índice que engloba as principais empresas da China, como a produtora de veículos elétricos BYD.
Por outro lado, o ChiNext é um índice formado por empresas de pequeno e médio porte atuantes nos setores de tecnologia, manufatura e serviços.
Ricardo Eleuterio, diretor da Bradesco Asset, destacou: “Com o PKIN11 e o TECX11, a Bradesco Asset inaugura uma nova fase para os ETFs no Brasil. Estamos embarcando nessa jornada com a B3 para expandir a família B-Index com produtos mais interligados, estratégicos e inovadores.”
Em uma entrevista ao Bora Investir, Ricardo mencionou as expectativas de crescimento do mercado de ETFs no Brasil, ressaltando o vasto potencial desse segmento no país.
Sobre o ETF Connect
Esses novos fundos representam os primeiros frutos do trabalho conjunto entre a bolsa brasileira e as bolsas de Xangai (Shanghai Stock Exchange – SSE) e Shenzhen (Shenzhen Stock Exchange – SZSE) na China, após a assinatura de acordos em março deste ano para viabilizar a conexão de ETFs entre os dois países.
Luiz Masagão, Vice-presidente de Produtos e Clientes da B3, afirmou: “A inclusão desses dois primeiros ETFs representa a união entre os mercados de ETFs do Brasil e da China. Nosso propósito é abrir caminhos para uma diversificação de investimentos com parceiros estratégicos, de forma inovadora e com liquidez.”
Esse projeto foi concretizado através de um memorando firmado no ano anterior entre a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC), com o intuito de fortalecer a colaboração entre as instituições visando o desenvolvimento dos mercados.
Marina Copola, Diretora da CVM, declarou: “Hoje colhemos os frutos de um trabalho árduo realizado ao longo do último ano, resultado de diversas interações com o órgão regulador chinês. Esse caminho reforça a importância do diálogo institucional, da cooperação internacional e da construção de pontes sólidas entre os mercados.”
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Fonte: Bora investir
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