Descubra os BDRs Elegíveis para o Índice Bovespa B3 BR+

Redação Valor Central
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A B3 divulgou hoje, 26 de setembro, os Depositary Receipts Brasileiros aptos para integrar o índice Bovespa B3 BR+ (IBBR) a partir da reestruturação de setembro de 2025. Segundo a bolsa brasileira, três novos ativos serão adicionados aos 5 que já compõem a carteira do indicador, são os BDRs da Afya Ltd, Mercado Livre e VTEX.

O Bovespa B3 BR+ , lançado em agosto de 2024, agrupa as empresas do Ibovespa B3 com as empresas nacionais listadas no exterior que possuem Brazilian Depositary Receipts (BDRs) negociados no mercado brasileiro.

O objetivo do índice é servir como referência para o desempenho médio dos preços dos ativos mais negociados e representativos na bolsa de valores do Brasil, englobando ações, units e BDRs.

As empresas cujos BDRs são elegíveis para integrar a nova carteira do Bovespa B3 BR+ são:

  • AFYA LTD (A2FY34)
  • INTER CO (INBR32)
  • MERCADOLIBRE (MELI34)
  • NU HOLDINGS (ROXO34)
  • PAGSEGURO (PAGS34)
  • STONE CO (STOC34)
  • VTEX (V2TX34)
  • XP INC (XPBR34)

“Baseando-se nos ativos de empresas consideradas brasileiras, porém listadas nos Estados Unidos e que tenham BDRs negociados na B3, realizamos uma avaliação seguindo os critérios da metodologia do índice para escolher aqueles qualificados a integrar o portfólio das empresas que impulsionam a economia nacional. Esta lista dos BDRs aptos é válida para os próximos três ajustes”, afirma Ricardo Cavalheiro, superintendente de Índices da B3.

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O portfólio atual do Bovespa B3 BR+ foi lançado no início de maio e é composto por 92 ativos, sendo 87 ações do Ibovespa B3 e 5 BDRs de empresas brasileiras: Nubank, Stone, XP Investimentos, PagSeguro e Inter.

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Requisitos para ingressar no Bovespa B3 BR+

1. Ativos presentes no portfólio do IBOVESPA B3, relativo ao mesmo período da reestruturação;

2. BDRs de empresas brasileiras, desde que a listagem principal do ativo lastro do BDR seja nas bolsas de valores dos Estados Unidos, e que atendam aos seguintes critérios:

  • Representar 85% do Índice de Negociabilidade, em ordem decrescente, que abrange ações/units e BDRs, no período das três carteiras anteriores. Para esse cálculo, será considerada a total liquidez do ativo no Brasil e metade da liquidez dos ativos lastro listados nos EUA.
  • Ter presença em pregão de 95% no período das três carteiras anteriores;
  • Apresentar participação igual ou superior a 0,1% do volume financeiro no mercado à vista, no período das três carteiras anteriores;
  • Não ser classificado como penny stock, ou seja, ter ações negociadas por valor acima de R$ 1 em mais de 30 pregões consecutivos.

A definição de BDRs lastreados em ações de emissão de empresas com atividade predominantemente no Brasil é baseada em uma avaliação das companhias levando em consideração critérios como receita no Brasil, ativos, número de colaboradores e sedes no país, além da trajetória da empresa e do modelo de negócio.

O rebalanceamento do Bovespa B3 BR+ é realizado, assim como nos demais índices, nos meses de janeiro, maio e setembro. Já a revisão dos BDRs elegíveis é efetuada anualmente, sempre em maio, com as mudanças sendo implementadas no rebalanceamento de setembro. A primeira prévia da nova composição da carteira será divulgada em 01/08/2025.

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Fonte: Bora investir

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